Em 2022, o Dia da Sobrecarga da Terra cai em 28 de julho. A data não é fixa, ela funciona como um alerta para dizer que a partir daquele momento a humanidade consumiu todos os recursos naturais que o planeta é capaz de renovar ao longo do ano. Isso significa dizer que, em 2022, gastamos mais do que o previsto no “orçamento” com mais de cinco meses de antecedência e, a partir de agora, usaremos o “cheque especial” por 156 dias, até o fim do ano.
O alerta tem chegado cada vez mais cedo e o resultado disso vemos no dia a dia, nas mudanças climáticas. Para se ter uma ideia da evolução, em 1970 o mundo teve déficit ecológico dois dias antes de terminar o ano, em 29 de dezembro. Dez anos depois, a data já estava em outubro. Em 2021, tivemos sobrecarga em 29 de julho.
Como é definida a data
O Dia de Sobrecarga da Terra é definido pela Global Footprint Network. Essa organização não governamental (ONG) faz o cálculo dividindo a biocapacidade mundial, ou seja, a capacidade de geração de recursos do planeta em um ano, pela pegada ecológica, que corresponde à demanda da humanidade. O resultado é multiplicado por 365, número de dias do calendário anual.
São considerados uma base de 3 milhões de dados estatísticos de 200 países, além do cruzamento com informações de instituições como o Projeto Global de Carbono e a Agência Internacional de Energia (IEA).
Países têm consumo diferente
O Dia da Sobrecarga da Terra considera uma média global, mas nem todos os países têm o mesmo consumo. A população do Catar, sede da Copa do Mundo de 2022, entrou no vermelho em 14 de fevereiro, enquanto a previsão da Jamaica é para o dia 20 de dezembro.
A maior parte da América do Norte e da Europa esgota os recursos disponíveis ainda no primeiro semestre, o que significa dizer que, se esse fosse o padrão mundial, seriam necessárias duas Terras por ano para suprir a demanda da população.
Mudanças climáticas são os principais impactos da sobrecarga
O resultado da sobrecarga da Terra são as mudanças climáticas, que podemos vivenciar e sentir todos os dias na pele. Seja na intensificação das temperaturas, que já não são mais tão bem definidas como antigamente, ou nos preços dos produtos. Ou, ainda, nas tragédias ambientais, cada vez mais frequentes. Todos esses fatores são resultado da ação humana, seja por mau planejamento e interpretação das condições naturais, quanto pela extração exagerada.
Como contribuir para o adiamento do Dia da Sobrecarga da Terra
A sobrecarga do planeta está diretamente ligada à atitude de todos e todas, evitando o desperdício de recursos ambientais e revendo hábitos de consumo.
O tema sustentabilidade está na pauta do Tribanco. O banco é signatário do Pacto Global da ONU e um dos compromissos assumidos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável é a ODS 13 – Ações de Combate às Mudanças Climáticas. Entre outras ações desenvolvidas está o Crédito Azul, que financia estabelecimentos na implantação de placas fotovoltaicas e geração de energia solar, contribuindo para a redução do comerciante com custos de energia e de emissão de gases de efeito estufa.
Também, no norte de Minas Gerais, o Tribanco implantou o projeto Soltins, uma fazenda de energia solar com capacidade para gerar 1,2 megawatt. A energia, injetada na rede distribuidora, abastece cerca de 40 varejistas que se filiaram ao projeto e chegam a ter uma economia com a conta de luz de até 20%.
Acesse o link para conferir o Relatório Anual de Sustentabilidade do Tribanco de 2021.